O Veste Rio, fomentador de toda a cadeia de moda, apresenta, em parceria com a Firjan SENAI, projetos inovadores para setor da moda, reforçando também a importância da educação no processo de formação e desenvolvimento de profissionais do mercado. De jovens estudantes a profissionais do mercado, eles mostraram que através do conhecimento e da dedicação são capazes de transformar boas ideias em criações impressionantes.
Conheça aqui todos os projetos escolhidos:
Pedro Henry, 18 anos, de Guarapari (ES)
Antes de descobrir seu talento na moda, Pedro Henry pensou em estudar arquitetura ou no design de interiores. Ao se mudar de Guarapari (ES) para Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, o jovem de 18 anos foi apresentado ao mundo da moda no polo da Firjan SENAI. Foi amor à primeira vista. Formado em produção e técnico em vestuário industrial, desenvolveu peças de roupa inclusivas para o público cadeirante. Inspirado na história de Júlia, uma jovem que ficou paraplégica aos 12 anos devido a uma doença degenerativa, Pedro criou duas peças adaptáveis: um short e um casaco. Ambos foram desenvolvidos pensando na melhor usabilidade, usando velcro, botões de ímãs, zíper e cós com elástico. Criativo e ótimo desenhista, Pedro reafirma a necessidade de uma moda mais diversa e inclusiva.
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Christine Souza, 21 anos, de Nova Friburgo
Filha de uma costureira, Christine Souza não sabia colocar a linha em uma agulha. Ou melhor, nem sonhava ter a vida ligada à moda. Confusa em relação à carreira, fez os cursos técnicos de Administração e de Edificações no polo Firjan SENAI de Nova Friburgo, até descobrir o curso de Modelagem. Ainda sem levar muita fé na área, iniciou a faculdade de Direito em paralelo. Mas suas habilidades logo chamaram a atenção e ela participou da etapa escolar da Olimpíada do Conhecimento, na categoria Tecnologia da Moda. Ali percebeu o seu talento. Hoje, a jovem aprendiz se prepara para disputar a etapa nacional do WordSkills, a competição profissional mais importante do mundo. O treinamento é puxado: oito horas por dia, cinco dias na semana. Nesse intensivo, ela se dedica à criar uma coleção de alfaiataria do zero. Com todo o suporte dos professores da Firjan SENAI, Christine tem grandes chances na disputa.
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Larissa Rodrigues, 21 anos, do Rio de Janeiro
Você já ouviu falar de Ourivesaria? A escola de Joalheria da Firjan SENAI forma ourives de sucesso. Larissa Rodrigues é uma delas. Ou melhor, a única aluna mulher até hoje no polo do Rio de Janeiro. Incentivada pelo irmão mais velho, Leonardo, que se formou no mesmo curso técnico e se tornou campeão mundial no WorldSkills, na categoria joalheria, em 2015, a jovem investiu na profissão. Antes, porém, fez técnico em veterinária e iniciou a faculdade de Biomedicina. A habilidade em criar peças únicas com pedras preciosas, por meio de técnicas tradicionais, deram a Larissa a chance de disputar a etapa estadual e se tornar a primeira mulher a representar o Rio no torneio nacional. Treinando oito horas por dia, todos os dias da semana, ela aperfeiçoa a sua técnica já apurada. A meta é uma só: chegar ao Mundial e se tornar a primeira mulher a ser campeã na categoria. DNA vencedor na Ourivesaria ela já tem! No futuro, o seu maior sonho é ter uma marca com o seu nome e ver suas peças brilhando no tapete vermelho do Oscar.
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Beatriz Possati, 25 anos, de Nova Friburgo
Quando menina, Beatriz Possati sonhava em transformar a pousada da família em uma rede de hotéis. Formada em Engenharia de Produção, ela viu a moda surgir na sua vida na época que era promotora de eventos. Ao descobrir o interesse por moda, a Firjan SENAI tornou-se sua segunda casa. Nos últimos dois anos, se formou em quatro cursos: modelagem, assistente de estilo, produção de moda e técnico em vestuário. Agora faz costura para completar o ciclo. No currículo, tem a participação no projeto Woman Dior, programa anual de moda realizado pela marca francesa e certificado pela Unesco. Desenvolveu a criação de uma oficina de bordado para ser implementada em um orfanato e ensinar jovens a terem sua própria renda. Para o futuro, sonha ter a própria marca com peças casuais e atemporais usando bordados.
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Bianca Lopes, 24 anos, de Petrópolis
Bisneta e neta de costureiras, Bianca Lopes sempre juntou retalhos para criar as roupas de suas bonecas. Sonhava fazer moda, mas não teve o incentivo dos pais porque a profissão não seria rentável. Incentivada por uma amiga, se mudou de Duque de Caxias, onde residia, para Friburgo e iniciou o curso técnico de vestuário da Firjan SENAI. Mesmo com a pandemia, não desistiu das aulas. No fim de 2020, foi contratada por uma marca de moda praia e fitness. Foi um croqui desenhado por Bianca que se transformou em uma peça especial no Projeto Integrador Zero Waste, que propõe uma peça de lingerie e linha noite com redução de desperdício de tecido. No trabalho desenvolvido pela jovem e mais duas colegas, uma lingerie foi criada e os retalhos que sobraram se transformou em um robe.
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Juliana Fernandes Braz, 24 anos, de Nova Friburgo
Mesmo apaixonada por moda desde criança, Juliana Fernandes nunca viu o seu futuro na profissão. Entrou na faculdade de Nutrição, mas cursou por pouco mais de um ano. Ao comentar com uma amiga que não sabia qual o rumo da sua vida, recebeu a indicação para procurar o polo de moda da Firjan SENAI. A começar pelo curso de assistente de moda, Juliana se encontrou na profissão e passou a emendar vários cursos no polo de Friburgo: técnico em vestuário, modelagem e produção de moda. Participou do Projeto Arquitetura Fashion, onde desenvolveu um corselet do futuro em sobreposição a estrutura em impressão 3D. Além da aprendizagem, a jovem ainda conseguiu um emprego através do Firjan SENAI. Em dezembro de 2020, foi indicada para vaga de auxiliar de modelagem em uma empresa da região e na área que ela gosta, a de criação. Foi tão bem na primeira semana que acabou contratada como profissional. Juliana é a representação de que talento, ensino e inserção no mercado de trabalho andam de mãos dadas.
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Instituto Alinha
É uma organização que faz assessoria jurídica e técnica para microempresários, em sua maioria imigrantes, para ajudá-los a regularizar os negócios. Alinhado a isso, conecta os pequenos empreendedores com marcas e estilistas interessados em contratar uma oficina, garantindo preços e prazos justos. As marcas têm acesso às oficinas de costuras alinhadas e também a um sistema de gerenciamento de produção, com tecnologia Blockchain, que garante transparência e rastreabilidade. Atua em São Paulo e Grande SP.
— O projeto da empresa Alinha contribui para um tema muito relevante para a moda, a sustentabilidade, através de uma oferta de serviço, que agrega valor a uma força de trabalho muito importante na cadeia da moda, as costureiras. Viabilizando a regularização das oficinas e ou facções de costuras e conferindo confiabilidade para as marcas, transparência e rastreabilidade para o consumidor — ressalta Marcia Freitas de Oliveira, especialista técnica de educação do vestuário na Firjan SENAI.
Relevo
Marca sustentável de Petrópolis que desenvolve peças exclusivas com materiais que seriam e são descartados na natureza, como o tecido de guarda-chuva. A partir desse material, é feito um trabalho de upcycle, que passa pelos processos de higienização, modelagem, corte, costura e acabamentos. Os diferenciais da marca são o design arrojado e o mix de estampa. Entre as peças estão casacos, pochetes, baguette (bolsas pequenas) e bucket hat (conhecido no Brasil como chapéu pescador).
— A marca Relevo, reflete o tema sustentabilidade, mas já impresso no DNA, como tem sido frequente nas novas marcas que despontam no mercado brasileiro e internacional. Impulsionando a necessidade de transformação das marcas já consolidadas no mercado — destaca Marcia Freitas de Oliveira, especialista técnica de educação do vestuário na Firjan SENAI.
Oroomin
Estúdio de moda criado pela baiana Denise Salles em 2013, mas que atualmente está baseado no Rio de Janeiro. O ateliê trabalha com diferentes experimentações de texturas – desenvolvendo novas técnicas a partir da escassez de recursos –, manuais e artísticas. A marca entrou no mercado em 2021 e pauta suas criações nas potencialidades e existências plurais. A estilista baseia suas peças nas artes, nas experiências, nas vivências, nas sensações e nas infinitas possibilidades infinitas.
— O Studio Oroomin destaca a relevância das experimentações manuais, têxteis e artística, trazendo uma percepção de valor agregado ao produto e a novos criadores, nesse processo de transformação para a sustentabilidade na qual a moda está caminhando — diz Marcia Freitas de Oliveira, especialista técnica de educação do vestuário na Firjan SENAI.
Vamo BR.
O Vetor Afro-Indígena na Moda (Vamo Juntes) é uma startup de inovação social interracial, que cria oportunidades, ações educacionais e ferramentas de pertencimento para pessoas pretas e indígenas na área de moda. O grupo surgiu em 2020 como uma organização de profissionais do setor para trabalhar o antirracismo e fomentar a luta contra o preconceito sistêmico. Atualmente, estão espalhados por cinco estados (SP, RJ, MG, SE, CE e PE) e com mais de 15 marcas integrando o movimento.
*O Veste Rio segue as regras sanitárias para prevenção da Covid-19, determinadas pelo governo, em todas as fases do evento. Para garantirmos maior segurança, todos os participantes deverão seguir as recomendações estabelecidas pelo evento, como o uso obrigatório de máscara durante toda a permanência no local, higiene das mãos com álcool em gel e distanciamento de 2m em relação a outras pessoas.